Média de ocorrências em 2025 no Estado chega a quase duas por hora desde 1º de janeiro
O calor e a alta umidade deste início de ano favorecem a proliferação de insetos peçonhentos, requerendo cuidados redobrados contra estes animais. A morte de dois homens por picadas na mesma semana, o primeiro por abelhas em Riozinho, no Vale do Paranhana, em 21 de janeiro, e o segundo por vespas em Soledade, no Planalto Médio, na última sexta-feira, acendeu o alerta para a presença destes animais.
O Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) tem dados alarmantes sobre as chamadas remoções de fontes de perigo: em 2024, houve 8.157 ocorrências em todo o Estado, ou mais de 22 por dia, e, em 2025, até o último dia 23, já são 1.077. Ou seja, mais de 46 por dia, mais do que o dobro do ano passado, e quase duas por hora desde 1º de janeiro. Apenas em Porto Alegre, foram 177 nos primeiros 23 dias do ano, e 1.254 em todo o ano passado.
Conforme ela, a primeira orientação nestes casos é contatar o telefone do Centro: 0800 721 3000, que tem plantão 24 horas, e procurar atendimento clínico imediatamente. “O tratamento deve ser rápido e efetivo, mantendo funções vitais do paciente, pois não é possível neutralizar o veneno inoculado”. Casos mais graves podem requerer assistência respiratória, alerta a médica.
Confira medidas de prevenção contra insetos peçonhentos ou venenosos
- Evitar a aproximação de enxames/colmeias de abelhas.
- Evitar fazer barulho, sons causados por máquinas, corte de árvores e outros sons podem deixar os insetos mais agressivos
- Pedir auxílio para os Bombeiros e/ou apicultores para retirada segura dos insetos.
- Correio do Povo