Xenofobia, perseguição e violência contra religiosos repercutem entre autoridades e criam dúvida sobre as relações comerciais entre os dois países
A violência contra os religiosos brasileiros já provocou a reação do embaixador brasileiro em Angola, Paulino Franco de Carvalho Neto. “Vamos pedir às autoridades angolanas que tomem as medidas necessárias para defender os interesses dos brasileiros”, disse.
No Brasil, os ataques deixaram os empresários perplexos. Para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, a insegurança atrapalha muito a manutenção dos investimentos em Angola. “País que não dá segurança jurídica, não tem investimento”, destacou.
O Brasil é um forte parceiro no fornecimento de tecnologia, infraestrutura e mão de obra para o desenvolvimento angolano.