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Assinado acordo que mantém construção de plataformas no Polo Naval de Rio Grande

Negociação entre a Petrobras e a Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás estava emperrada

                         Foto: Cleto Arrieche / Divulgação QUIP / CP Memória
Os aditivos do contrato entre a Petrobras e a Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás (QGI) para a construção das plataformas P-75 e P-77, no Polo Naval de Rio Grande, foram assinados nesta quinta-feira pelo prefeito do município, Alexandre Lindenmeyer (PT). A negociação estava emperrada desde a metade do ano. O projeto foi lançado há dois anos e o orçamento era de cerca de R$ 1,5 bilhão, mas o valor deve ser reajustado.

Produção

O Polo Naval de Rio Grande começou a se desenvolver entre 2004 e 2005 e teve ápice em 2013 quando estavam sendo construídos sete cascos pela Ecovix, três navios sonda, e a Quip, atual QGI, estava fazendo três plataformas, a P-55, P-58 e P-63, que foram entregues no fim deste ano. Na época, na cidade havia 25 mil pessoas empregadas no Polo. Dois cascos da Ecovix foram entregues. Desde o início do Polo Naval, o índice de desenvolvimento humano da cidade duplicou duas vezes e meia chegando a 0.74.

Setor impulsionou investimentos

A Fundação Universidade do Rio Grande (Furg) realizou estudo em que prevê que, graças ao setor, o município deve dobrar sua população em 20 anos. Também foi previsto que o Produto Interno Bruto poderá tornar-se o segundo maior do Estado. Foram realizados investimentos em hotéis, alojamentos, empresas de transporte, restaurantes, táxis, chegando até mesmo a faltar imóveis para morar em Rio Grande, mesmo com o surgimento de novos hotéis e pousadas. Algumas famílias alugavam residências para trabalhadores. 
Correio do Povo