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Após reuniões no STF, Sartori garante não temer intervenção

Supremo deve retomar julgamento de liminar que proíbe parcelamento de salário nesta quarta-feira

O governador José Ivo Sartori (PMDB) retorna na noite desta terça-feira de Brasília, após ter viajado às pressas, na metade da tarde, para se reunir com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Sartori foi à capital federal para tentar convencer parte dos ministros a votarem pela suspensão da liminar que proíbe o parcelamento dos salários dos servidores do Executivo gaúcho. O STF começou a apreciar a matéria na segunda-feira, mas o julgamento foi suspenso após o ministro Teori Zavascki pedir vistas do processo, e deve ser retomado nesta quarta.
Sartori também afirmou que não receia que ocorra uma intervenção no Estado em função do parcelamento dos salários e do fato de a prática ser vedada pela Constituição. “Não há motivo para isso”, considerou.
Antes do pedido de vistas o presidente da Corte, ministro Ricardo Lewandowski, alertou que o governo pode até sofrer uma intervenção pelo descumprimento da decisão liminar. Lewandowski votou pela negativa ao recurso do Estado, e foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin e Marco Aurélio.
Nesta terça, Zavascki foi o primeiro de três ministros a receber o governador, em uma audiência que teve início às 19h15min. Na sequência, Sartori teve audiência com o ministro Celso de Mello e, por último, com o ministro Roberto Barroso.
Ao término da rodada de reuniões o governador disse que entregou aos ministros memorandos descritivos da situação financeira do Rio Grande do Sul e as condições para viabilizar as próximas etapas: “Aproveitamos o momento”, resumiu
Devido à urgência com que a possibilidade de reverter a situação no Supremo é tratada pelo Piratini, Sartori viajou a Brasília na aeronave do governo do Estado. Nesta quarta, ele participa do lançamento da Expointer 2015.
Casa Civil vai coordenar grupo de trabalho
Sartori citou, ainda, a criação de um grupo de trabalho, anunciado na noite de ontem, com o envolvimento dos Poderes de Estado e instituições para o enfrentamento da crise. Cada Poder vai indicar dois representantes. A coordenação das reuniões fica a cargo da Casa Civil, que também vai articular a agenda do grupo.
Fonte Radio Guaiba