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Apenas 10% dos municípios gaúchos não estão infestados pela dengue

Apenas 10% dos municípios gaúchos não estão infestados pela dengue

466 municípios estão com infestação da doença

Foto: SES/Divulgação
No total de 496 municípios que o estado possui, 466 estão em alerta pelo nível crítico da doença. O aumento da temperatura no mês de janeiro e o regime de chuva são considerados pelos especialistas, fatores para o aumento do número de casos não só no Rio Grande do Sul, mas também em todo o país.
Conforme a chefe da Vigilância Ambiental do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Aline Campos, o número de locais infestados é crescente ao longo dos anos no Rio Grande do Sul desde 2000. Ela afirma que no momento, além das ações de combate ao mosquito, é essencial que a população colabore.
“Nem sempre está indicado que a gente entre com inseticida espacial, então a gente limita esse recurso. Precisamos que a população evite os criadouros e resíduos que ficam no pátios das residências, essa ação já nos ajuda muito”.
Aline afirma que, devido ao cenário no mês de janeiro já é possível prever a gravidade ao longo do ano. Uma das principais ações feitas por parte da Secretaria Estadual de Saúde é a borrifação de inseticida intradomiciliar, com alto poder nos locais preferenciais de repouso do vetor.
“Dentro dos domicílios e prédios buscamos o local onde o mosquito está e fazemos esta busca de forma estratégica. Após, a gente passa o inseticida que age por 120 dias, se o mosquito pousar ali ele morre”.
O Ministério da Saúde já recebeu a primeira remessa da vacina contra a dengue. O Rio grande do sul ficou fora da lista de locais que vão receber as doses no momento. Serão 16 Estados e o Distrito Federal que contam com municípios que cumprem todos os requisitos para iniciar a vacinação.
Crianças entre 10 e 14 anos serão os primeiros contemplados da campanha, que começa neste mês. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses. O imunizante também está disponível na rede privada, em clínicas e farmácias.
FONTE Jéssica Kasper/ Rádio Guaíba