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Ao criticar governo da Venezuela, Mourão defende as Forças Armadas

Vice-presidente da República participou de lançamento de livro em Porto Alegre

Foto: Mauro Schaefer

Vice-presidente fala aos convidados durante lançamento de livro em Porto Alegre 

“Nosso país nunca passará o que nossos irmãos venezuelanos passaram. Nossas Forças Armadas são democráticas. E, nós, aqui, vamos seguir o que está no Acordo de Lima. Essa turma não virá da Venezuela para gastar o que roubou do povo”, afirmou o vice-presidente, general Hamilton Mourão, nessa terça-feira, em Porto Alegre. Ele participou do lançamento do livro “Como Destruir um País – Uma aventura socialista na Venezuela”, do consultor Marcelo Suano, que ocorreu no auditório da Fiergs. Mourão assina o prefácio do livro. “Como um país rico como a Venezuela chegou nessa situação? O Marcelo (Suano) conta isso. É importante que entendamos o papel do Hugo Chávez, e que o nosso presidente Jair Bolsonaro diz sempre que as Forças Armadas são fundamentais para um país”, diz Mourão.

“O que acontece na Venezuela não é um processo de ontem. Vem de 50, 60 anos. Em todos os lugares do mundo, onde essa forma de conduzir os destinos de um país buscou ser implementada, resultou em morte, pobreza, retrocesso e arbítrio contra os direitos humanos”, afirmou ele. A participação do vice-presidente foi breve no evento. Ao público presente, ele falou por cerca de onze minutos. Em seguida, saiu sem falar com a imprensa.

Antes do evento, Mourão participou de encontro reservado com a diretoria da Fiergs.  “As últimas negociações para o passo inicial do equilíbrio das contas públicas é a Reforma da Previdência, que pode não ser ótima, mas é a possível. Aí se abre o caminho para o clima de confiança”, enfatizou ele, aos empresários, sobre a crise fiscal. O presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, destacou que ali estavam industriais de todas as regiões do Estado e todos com o mesmo objetivo: elevar o Brasil no contexto das nações soberanas e prósperas. “Nosso produto final é o desenvolvimento. E queremos sempre crescer, para ajudar o Brasil na sua missão de País com ordem e progresso”, ressaltou.

Sobre a publicação, o autor lembrou que pensou em escrevê-lo a partir de uma aula de Mourão sobre a Venezuela. “Eu escrevia frequentemente, mas recebi dele pilares sobre o tema”, revelou o autor, que escreveu em dezesseis dias o livro. Suano explicou que dividiu o livro em três partes: princípios distorcidos, como “democracia” e “constituinte”, visões sobre a violência ocorrida na Venezuela e a ascensão da esquerda na América Latina.  Emocionado, Marcelo Suano agradece à sua mãe, mesmo com dificuldades de locomoção, audição e visão, foi ao evento na Fiergs pela admiração ao vice-presidente Hamilton Mourão. “O senhor é um dos homens mais gentis que  conheci”.

Correio do Povo