Pensar enquanto caminha
Temos o hábito de fazermos as coisas mais básicas, tais como caminhar, de forma “mecânica”.
Essa forma automática tira de nós a capacidade de pensarmos sobre o que estamos fazendo ou teremos que fazer no correr do tempo.
Essa nossa forma de viver é muito comum e mais do que quotidiana.
O máximo que alguns de nós fazem é olhar o celular ou ligar a playlist e ir escutando, deixando a mente se ocupar do que não vai mudar muito, apenas distrair.
E porquê não pensarmos na vida enquanto caminhamos?
Meramente porque não conseguiríamos dar dez passos.
Não nos preparamos para elementos abstratos e ao mesmo tempo efetuar uma tarefa concreta.
Deixamos as pernas ir e a cabeça voar.
Se é assim, o que podemos fazer?
Podemos dedicar um tempo com mais qualidade para os nossos pensamentos.
Dar ao pouco tempo que seja um grande valor, como se ele fosse especial, pois é.
Quanto tempo você dedica a ouvir as pessoas?
Quanto tempo dedica a se ouvir, ou seja, a se entender e entender as situações nas quais se coloca ou se posiciona?
Talvez isso possa otimizar a sua caminhada, dando um rumo mais do que certo, para que você possa empreender a velocidade certa, com o esforço adequado e chegar onde deve, quer ou precisa.
Pense, logo caminhe, mas pode ser logo depois.
Boa Segunda.
Marcelo Etiene
