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sexta-feira 29 março 2024
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“Município não pode pecar por omissão”, afirma vice-prefeito de Porto Alegre

Gustavo Paim vê com naturalidade pedido de Marchezan para que Exército reforce segurança no julgamento de Lula

Prefeito queria que Exército reforçasse segurança no dia do julgamento de Lula | Foto: Samuel Maciel / CP Memória

| Foto: Samuel Maciel / CP Memória

Prefeito queria que Exército reforçasse segurança no dia do julgamento de Lula

Apesar de sequer ser constitucional, o pedido do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr, para que o Exército reforce a segurança da Capital no próximo dia 24 de janeiro – quando ocorre o julgamento do ex-presidente Lula – foi visto com naturalidade pelo vice-prefeito e professor de Direito, Gustavo Paim. “O governo municipal não pode pecar por omissão”, afirmou ele, em entrevista à Rádio Guaíba neste domingo.

“Vimos pessoas que não tem nada a ver nem com segurança pública, nem com o julgamento em questão, acabam incitando e gerando manifestações que preocupam os municípes e cidadãos de Porto Alegre”, argumentou. “Demonstramos que estamos atentos. É uma atenção, uma preocupação natural de quem é gestor público e tem que cuidar do patrimônio público e privado. Foi para demonstrar que estamos atentos”, acrescentou Paim, que assume a prefeitura nesta segunda-feira por 15 dias, durante as férias de Marchezan.

Paim não viu qualquer problema no ato do prefeito, que não é autorizado a convocar Exército e Força Nacional – atribuição que cabe ao governador: “Foi um movimento absolutamente normal. Ele quis dizer, de forma transparente, é que o município de Porto Alegre está ao lado das forças de segurança”, disse.

O vice-prefeito negou também algum atrito com o governo estadual, que já trabalhava no planejamento de ações de segurança para este dia. “A prefeitura de Porto Alegre tem tido uma relação e parceria com o Estado”, salientou ele, que lembrou que a preocupação com segurança foi pauta da própria campanha de Marchezan, em 2016.

Correio do Povo




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