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quarta-feira 24 abril 2024
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Memorias de Sarandi – Cadê a Pracinha. (Humberto Paris)

MEMÓRIAS DE SARANDI 33

Época: Década de 1960

Humberto Tesser Paris

CADÊ A PRACINHA

Na rua Arminio da Silva esquina rua Tiradentes, havia uma pracinha pública com balanços, gangorras, etc.

Hoje existe um edifício no lugar.

O que será que aconteceu ?

A imagem pode conter: carro, árvore, céu e atividades ao ar livre

Ao lado da casa dos Mazoco havia uma família que tinha 2 filhos mais ou menos da minha idade.

A gente costumava chamar de “os crentes”, talvez seja por isso que eu não consiga lembrar os nomes deles.

De vez em quando eu ia brincar por lá, geralmente na casa do meu primo Heitor Tesser Vedana.

Mas um dia encontrei só um dos crentes e combinamos ir andar de balanço naquela pracinha mencionada no início.

Chegamos lá e iniciamos uma disputa para ver quem conseguia andar mais alto.

A disputa estava acirrada, mas, quando o crente estava no ponto mais alto, o balanço dele rompeu, fazendo-o cair no chão.

Eu fiquei apavorado, não vendo a hora de parar o meu balanço.

Antes de eu parar o guri já estava a caminho de casa, mancando e chorando.

Eu passei muito tempo sem andar de balanço e ficava enjoado só de ver alguém se balançar.




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