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sexta-feira 29 março 2024
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Acidentes por animais peçonhentos: o que fazer e como evitar:

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Acidentes por animais peçonhentos: o que fazer e como evitar:
Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e têm condições naturais para injetá-la em presas ou predadores.
Os animais peçonhentos que mais causam acidentes no Brasil são algumas espécies de:
• serpentes;
• escorpiões;
• aranhas;
• lepidópteros (mariposas e suas larvas);
• himenópteros (abelhas, formigas e vespas);
• coleópteros (besouros);
• quilópodes (lacraias);
• cnidários (águas-vivas e caravelas).

Esses animais possuem presas, ferrões, cerdas, espinhos entre outros, capazes de envenenar as vítimas.

O risco de acidentes com animais peçonhentos pode ser reduzido tomando algumas medidas gerais e bastante simples para prevenção:
usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;
não acumular entulhos e materiais de construção;
limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés;
utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos;
manter limpos os locais próximos das casas, jardins, quintais, paióis e celeiros;
evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada;
limpar terrenos baldios, pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas.

O que fazer em caso de acidente com animais peçonhentos
Procure atendimento médico imediatamente.
Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo de animal, cor, tamanho, e se possível levar o animal junto.
Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão, mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto socorro.
Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.
Não amarre, corte e/ou aplique qualquer tipo de substancia (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada.
Especificamente em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas, primeiramente, para alívio da dor inicial, use compressas geladas de água do mar (ou pacotes fechados de gelo envoltos em panos, se disponível). A remoção dos tentáculos aderidos à pele deve ser realizada de forma cuidadosa, preferencialmente com uso de pinça ou lâmina. Procure assistência médica para avaliação clínica do envenenamento e, se necessário, realização de tratamento complementar.
Não tente “chupar o veneno”, essa ação apenas aumenta as chances de infecção local.
ATENÇÃO: Não faça, em hipótese alguma, torniquete ou garrote; não fure, corte, esprema ou faça sucção no local da picada; não coloque folhas, pó de café, pomadas, fumo ou urina no local da picada; não tome nem aplique bebidas alcoólicas no local.

Fonte: http://saude.gov.br/saude-de-a-z




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